Como vencer o Medo de Avião (Elevador, Metrô, Etc.)

Ptesiofobia é uma palavra que define o medo, o pavor, o pânico de viajar de avião.

Todas as situações da nossa vida são constituídas por "causas e efeitos".

O medo de viajar de avião é "efeito", e é tratado pela medicina como uma doença psicossomática.

  A Medicina Psicossomática trata de todos aqueles problemas físicos, orgânicos, emocionais que têm uma origem emocional; para ela, o medo de avião, é a representação simbólica de uma dificuldade interna do paciente de enfrentar problemas da vida.

Alguém de bem com a vida, que vive em equilíbrio, dificilmente terá medo de avião.

Evidentemente que as causas do medo de avião são várias, mas podemos codificar alguns arquétipos desse problema.

  Normalmente os pacientes que vivem estes medos, são líderes, tem dificuldades em delegar funções, gostam de controlar tudo e todos; ficam apavorados ao pensar que estão nas mãos de terceiros, em situações nas quais não dependem só de si mesmos.

Pessoas com medo de se expor, indivíduos com problemas de relacionamento com o outro sexo, podem relacionar a "máquina" com o símbolo fálico.

Muitas vezes, o medo da frustração, da desilusão ou da perda, desencadeiam processos de medo de ter sucesso e subir na vida; este medo pode ser representado simbolicamente pelo medo de "subir" num avião.

  A origem do problema, também pode estar em um trauma adquirido durante um momento específico da vida, e que vem sendo refletido em determinados momentos da sua vida atual.

O inconsciente é ativado.

O tratamento com Hipnose Dinâmica permite ter um acesso mais direto com o inconsciente do paciente, e assim decifrar melhor as mensagens nele contidas.

O estado hipnótico é produzido pelo médico através de códigos de Comunicação Não Verbal, sempre respeitando os limites emocionais do paciente.

A indução hipnótica é alcançada por quatro canais de comunicação não verbal que são: a gestão dos espaços comunicativos (distância entre o paciente e o médico), a paralinguística (uso dos sons, que podem ser uma música, a variação de tom, ritmo, volume e intensidade da voz), a cinésica (gestualidade), a digital (toques, contatos físicos).

Durante o estado hipnótico, a comunicação entre médico e paciente se faz também com a Comunicação Não Verbal, e as respostas do inconsciente são retransmitidas verbalmente ao paciente durante as sessões.

O estado hipnótico é um estado alterado de consciência, onde o paciente está presente, consciente, dominando perfeitamente o tempo e o espaço.

Ao contrário do que muitos pensam, somente 10% das pessoas hipnotizadas dormem, e mesmo assim, não existe domínio da mente de ninguém.

Hipnose é comunicação, e é através desta comunicação que se consegue esclarecer os conflitos da nossa mente, curando as causas dos medos, das fobias, das ansiedades, incrementando a qualidade de vida das pessoas.

Com o tratamento, liberam-se os emaranhados do inconsciente, para viver o presente, e não projetar o passado no futuro.

 


Dr Leonard F. Verea
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